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#55 – Circuito de Corridas Sprint 2019 – Etapa Catedral da Sé

A Sprint Training, assessoria de corrida aqui de Sobral, organiza em 2019 um circuito de corridas para valorizar a história local. São quatro etapas: a primeira delas (27 de janeiro) teve como concentração o Arco de Nossa Senhora. Hoje, 23 de junho, aconteceu a segunda, que destacou a Igreja da Sé. As duas próximas serão em setembro e novembro, partindo do Museu do Eclipse e Teatro São João, respectivamente.

Conhecida como Igreja da Sé, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição é uma das mais antigas do Ceará. Fundada em 1778, quando Sobral ainda se chamava Caiçara, a Igreja fica praticamente às margens do Rio Acaraú. Segundo Dom José Tupinambá da Frota, em seu livro “A história de Sobral”, a situação privilegiada, à margem de um rio farto d´água, a proximidade das serras da Meruoca e do Rosário, e celeiros capazes de abastecer inúmeras populações, prenunciavam um futuro esplêndido para a velha Caiçara.

De volta para o presente, a corrida teve inscrições abertas ainda em março, eu acho. Distâncias: 3km, 5km e 10km. Eu fiz a minha em abril, por R$ 50,00. Nesse interstício, como já dito em textos anteriores, estava na peleja pra voltar a correr e conviver com a pubalgia. Tá dando certo… Assim, não aquele ceeeeeeerto, mas não devo me queixar.

Tenho conseguido realizar três treinos por semana e ir à academia (que é essencial para o meu “problema”). No início do mês participei da corrida da Grendene, o III Mova-se, e esta semana finalmente criei coragem para fazer minha inscrição na III Meia Maratona de Sobral (MMS), nos 21k.

Quando lá em abril me inscrevi para esta prova de hoje, já o fiz pensando justamente na MMS. Faltam 14 dias para a prova e, se tudo caminhasse (caminhasse, não, corresse) bem seria um bom “aquecimento” para a prova do dia 6 de julho.

Os kits foram entregues no sábado, na Smart Fit academia (Sobral Shopping). Fui pegar o meu por volta das 14h. Tudo muito prático e rápido.

No restante do sábado, tempo para estudar e ficar com a família. No domingo, acordei 4h30 e 5h10 parti, atravessando a cidade rumo a Catedral. Largada prevista para as 6h.

O dia estava amanhecendo mas com relação a estrutura, parecia tudo bem encaminhado. Enquanto isso a gente ia colocando o papo em dia, revendo os colegas de asfalto e tesourando os que lá não estavam.

Por volta das 5h50, Wladir começa a chamar os corredores para iniciar o alongamento e aquecimento. Estava sendo no gogó pois estávamos em frente a uma Igreja e pelo jeito ia começar a primeira missa do dia. Não era interessante fazer zoada com carro de som ali. Como tenho preferido fazer apenas o aquecimento, parti para fazer uns trotes. Foi quando encontrei meu colega de trabalho Edvalter e sua esposa Raquel, que estava estreando em asfaltos sobralenses.

No horário marcado, largamos. Saímos de frente à Igreja pela avenida Oriano Mendes até o trilho. Lá entramos a direita. A turma dos 3km retornava antes da ponte; a dos 5km, retornava da Estação do VLT; os corredores dos 10km só retornavam ao final da ciclovia, no Posto Trevo.

Os pontos de retorno eram diferentes, mas todo mundo voltava pelo Arco de Nossa Senhora, depois Teatro São João e Igreja Menino Deus. Para o percurso de 3km, entrada à esquerda na rua que dá acesso à “Ponte Nova” e logo em seguida novamente esquerda no final da linha das “topics”. Para quem estava nos 5km e nos 10km, esse retorno era um pouco mais à frente, no INSS.

Durante a prova, pontos de hidratação espaçados de 2km, em média. Não havia cones ao longo das vias. Creio que, em partes, pelo que ocorreu em uma das provas do ano passado, onde roubaram os cones! Porém, vi motos da Guarda Municipal escoltando os corredores ao longo de toda a prova. E, por incrível que pareça, os motoristas que saíram cedo de casa hoje estavam incrivelmente pacientes.

A temperatura estava agradabilíssima, o que ajudou muito. Durante a prova, a inflamação no púbis não compareceu, mas, sim, uma dorzinha no pé direito. Talvez fruto de uma compensação inconsciente para aliviar a virilha esquerda!? Sei lá… Acho que quem se mete a correr, tem que esperar alguma dor. Só sei que fiz o percurso inteiro pela via – e não pela ciclovia. Cheguei em frente ao ponto de partida completando 10,3km em 1h00min57seg, correspondente a um pace médio de 5’55”.

Ao final, linda medalha, frutas, água, fotos – smartphones e Arretado.com – e mais um tempo para conversar com os colegas de asfalto e mangar dos outros. Que venha a MMS, próximo dia 6 de julho.









Resumo da prova:

Kit: Camisa (excelente, em poliamida), garrafinha, viseira, chaveiro, pulserinha pra receber a medalha.
Balizamento: Sem cones. Mas houve motos fazendo o monitoramento.
Ambulância: Presente.
Hidratação: Ok, na medida. Pessoal do staff entregando na mão. Pena que nem todo corredor “sabe pegar água” durante a prova.
Lanche pós-prova: Ok, Banana, laranja, melancia e água. Que saudade da rapadura que não comi…
Medalha: Muito bonita. Valorizando a História de Sobral.
Premiação: como não havia cronometragem, não houve premiação.

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