O Desafio Turma do Pedal / Cross Run é organizado pelo Walbério Lima, um desses caras que gosta de esporte e mesmo tendo um trabalho monstro, demonstra sempre uma satisfação na organização dos eventos. O Desafio é composto por prova de bike e Cross Run, independentes uma da outra. Esta ano os ciclistas competiram no sábado e os corredores no domingo.
Para o Cross Run, as inscrições custavam R$ 50,00 e podiam ser feitas pela internet ou em alguns estabelecimentos da cidade. Fiz minha inscrição via assessoria.
As distâncias anunciadas inicialmente seriam de 5km, 10km e 21km, mas depois, com a definição do percurso, seriam de 6km, 12km e 18km, uma vez que o circuito montado no Parque de Exposições de Sobral teria um pouquinho mais de 6km de extensão.
Uma semana antes, a Sprint marcou o treino no Parque de Exposições para reconhecimento do terreno. Lá, o Walbério estava presente dando todo o apoio. Fizemos apenas uma volta e depois fomos completar o treino no asfalto, mas deu pra perceber que a brincadeira seria séria e diferente da prova do ano passado. A edição de 2018 estava mais para Trail do que Cross.
A maior parte do caminho era bem estreita, sendo inviáveis as ultrapassagens. Mato, poeira e piso irregular, o que exige bastante da musculatura.

Ao longo da semana, tudo normal em termos de treino, mas muito pesada em termos de trabalho. Nem consegui ir pra academia direito, nem treinei no sábado. Estava tão atarefado que pedi ao Robertson para pegar meu kit (composto por sacolinha, camisa (que lembra bastante um abadá), viseira e número de peito com chip).
No domingo, carona com a Camilla Lopes e 5h40 estávamos no local. Galera corredora de sempre, alongamento, aquecimento, fotos e as 6h05 largamos com aquele solzinho maroto de novembro. Como no sábado aconteceu no mesmo circuito a prova das bikes, as trilhas estavam mais fundas, o que dificultou mais uns 5%.
A cada 2km, água geladinha. Caminho bem sinalizado e primeira volta concluída em 41 minutos. Ritmo bem lento, mas realmente eu estava segurando para aguentar as três voltas.
Na segunda volta, a quantidade de corredores diminuiu bastante. Fomos Jailson, Patrícia e eu. Novamente completamos em cerca de 41, 42 minutos, mas estava me sentindo melhor do que na primeira volta. Água continuava geladíssima e o pessoal do apoio sempre gentil.
Apesar de ter treinado no sábado, Jailson encarou a terceira volta. Encontramos o professor Wladir e haja vídeo para completamos as três voltas, cerca de 18.5km, em 2h04min.
Só o resto! Adutor doeu de novo, musculatura bem sofrida e o resto do domingo em modo de economia de bateria.
Prova muito boa, “técnica” como disseram os mais rodados, difícil, porém bem organizada e com atmosfera legal. Só achei que poderia ter uma maior adesão por parte dos corredores, afinal o preço estava acessível e era uma prova com estilo diferente das demais.
A hidratação estava perfeita e o lanche estava a disposição ao longo de toda a prova. No entanto, não vi ambulância. No sábado, segundo relato dos que estavam no dia anterior, havia ambulância, mas no domingo, se tinha, não vi.
Agora é continuar os treinos para fechar o ano assim como começou: com prova pancada. Desafio Sobral x Meruoca – 24km.
Resumo da prova:
Kit: número de peito com chip, camisa, viseira e sacolinha. Inscrições (para o Cross Run) ao custo de 50 reais.Balizamento: Prova dentro do mato. Sinalização com fitas, panos, etc. Muito boa.
Ambulância: Não vi.
Hidratação: Excelente. A cada 2km e sempre bem gelada.
Lanche pós-prova: Banana, Melancia e Abacaxi. À disposição ao longo de toda a prova. A cada volta podíamos fazer uma paradinha.
Medalha: “Metal”, lembrando o Arco de Nossa Senhora.
Premiação: Troféu do 1º ao 5º.
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