Apesar do movimentado calendário de corridas de Sobral, ainda é raro encontrar uma que esteja na sua terceira edição. Portanto, já é louvável a iniciativa da DryFit Academia na realização de mais uma prova.
Nos dois anos anteriores, quando a DryFit Academia ainda era no Renato Parente, as distâncias foram de 3,5km, 5km e 10km, com percursos predominantemente dentro do próprio bairro. Em 2018 a academia se mudou para o bairro do Junco, em frente a Central de Abastecimento Farmacêutico de Sobral (CAF) e próximo à estação José Euclides, do VLT. Os percursos também mudaram: seriam 5,5km, 10km e 15km.

As inscrições tiveram início ainda em setembro com preços variando entre 40 e 60 reais. Fiz a minha em grupo, via assessoria Sprint Training.
Minha última prova tinha sido a da Grendene, o II Mova-se, em outubro. Semana passada tivemos duas corridas em Sobral mas eu não pude participar, pois estava na Capital para ver meu pai que estava adoentado. Lá, deu para fazer um longão massa com meu amigo Válber Leão.
De volta à Sobral, treino de subida na terça, de tiro na quinta e longão no sábado… Academia na quarta e na sexta.
Quando a gente começa a correr e compra aquelas revistas para corredores, lê as matérias de sites de corrida ou mesmo vídeos, a recomendação é: tem prova no domingo? Descanse na sexta e no sábado! Só que, “correr nóis num corre muito, mas é cada corda que nóis pega…”. Sai de casa no sábado com toda boa vontade do mundo para fazer 10km, tranquilo, só para espairecer. Cheguei na assessoria e mudei de ideia. Vou fazer 14km. Ai quando cheguei nos 8km, o Robertson deu corda e fomos para os 21km. Detalhe: fiz em 2h01min. Nunca tinha feito isso antes na história desse pais…
Treino massa, a gente fica confiante, mas o cansaço bate. Ele nunca falha.
No domingo, apesar da largada ser pertinho aqui de casa, não arrisquei ir correndo. Dei minha cota de poluição do meio ambiente e as 5h30 estava lá. No caminho, não vi cones, nem sinal do pessoal da organização. A largada estava prevista para as 6h. E esses dias têm sido de sol brabo, SolBralbo, SolBral, Sobral… Enfim…
Pessoal foi chegando, conversa vai, conversa vem, e o rapaz no microfone informa: “Bom dia corredores! A largada será mais ou menos as 6, hein!?”.
Mais ou menos!?
Fui pegar meu kit com o William – a assessoria se responsabilizou por pegar todos os kits no sábado – e depois alongamento/aquecimento. Como eu tava muito moído, fui só na dublagem.
Mais ou menos – na verdade mais – 6h, o rapaz do microfone entra em ação novamente. “Vamos lá! Vai começar, hein!? Vamos fazer a contagem agora: 1, 2, 3, 4, 5, 6…” Olhei pro André e pro Felipe que estavam do lado e a pergunta foi: larga quando chegar em quanto? A massa deduziu que era no 10 e pronto. Largamos e uns 5 segundos depois veio a buzinada.
Comecei todo entrevado. Aff… Largamos do estacionamento do CAF e fomos pela rua Arlindo Vieira de Almeida até a Noeme Dias Ibiapina, onde viramos à esquerda. A turma dos 15km virou à direita na Rua Professor Sabóia, chegando no Centro de Convenções. Pessoal dos 5km e dos 10km, ia reto para virar à esquerda na Cleto Ferreira da Ponte. André Bezerra resolveu fazer uma caridade e segurou o ritmo, para fazermos a prova juntos.
Quem estava nos 15km, ao chegar no Centro de Convenções, virava à esquerda rumo a Vila Olímpica. Fomos até quase a José Euclides Ferreira Gomes (acesso à Massapê). Retornamos e subimos pela Cleto Ferreira da Ponte rumo ao Renato Parente. Na rotatória da COHAB III, retorno dos 5.5km. Em frente ao Clube dos Calçadistas, retorno dos 10km e no final da Av. Mãe Rainha, retorno dos 15km.
Pontos de hidratação bem distribuídos. Eram garrafinhas em vez de copinhos. Ótimo!
A prova foi muito desgastante. Sol forte, cansaço de sábado e percurso com muitas ladeiras. Tomei um gel por volta dos 9km e deu uma leve melhorada. Depois de vencermos novamente a Cleto Ferreira da Ponte, viramos à direita já na Noeme Dias Ibiapina e depois direita novamente na Arlindo Vieira de Almeida, para fecharmos os 14km – isso mesmo, não fechou 15km – em 1h29min. Pace médio de 6’21 min/km. Com muito cansaço, fechei o final de semana com 35km na sacola. Bom! Posso comer pizza mais tarde!
O Pedro Ximenes registrou a nossa chegada. O William também!

Assim que chegamos já recebemos a medalha, mas o lanche não encontramos. Nem água. Acho que foi castigo por eu ter reclamado do picolé do 9º Pé na Carreira… Por sorte, estou na melhor assessoria do mundo e lá tínhamos água e frutas.
Só depois o Cesário conseguiu encontrar as frutas (nos fundos de uma tenda de um dos patrocinadores). Mas água, não vimos.
Sobre a corrida: percurso excelente. Desafiador. Quem já tem costume de correr 20km ou mais, pode olhar e pensar. “Ah, 15km é tranquilo”. Não foi bem assim para este percurso. Porém, o balizamento não estava o melhor possível. Pessoal do staff bem gentil nos postos de hidratação (que estavam bem distribuídos, embora na metade final já sem água gelada) e indicando o trajeto. Porém, na minha opinião, faltou maior segurança no percurso. Por sorte o trânsito na região da corrida estava muito tranquilo e não tivemos sustos (a não ser uma caminhonete que tentou derrubar um poste próximo ao SESI, mas quando passamos ela estava apenas escorando ele para não cair).
Como a prova teve premiação, faltou também um controle nos retornos. Não havia chip, mas nesse tipo de corrida é comum vermos o pessoal com pranchetas nos pontos de retorno anotando o número de peito. Hoje não teve.
Outro ponto a registrar foram as distâncias: pessoal dos 10km disse que foram 9.5km. O percurso dito de 15km, tinha apenas 14km. Nos 5.5km não sei como foi…
No pré-prova, a camisa deixou a desejar. Nas duas primeiras edições, foi muito boa, mas na de hoje, apesar de uma bonita arte, o tecido não é muito legal para a prática esportiva. Outro probleminha: não veio broche para o número de peito. Por sorte tenho de ruma no carro e deu pra socorrer alguns colegas.
Apesar dos pontos a melhorar, torço para que venha a 4ª Corrida DryFit. Realmente organizar evento não é uma coisa fácil. É necessário mobilizar bastante gente, e nem sempre juntar é o mesmo que engajar.
Agradecimento especial, parte 1: Robertson! O longão do sábado foi pancada. Fiquei todo quebrado, mas valeu!

Agradecimento especial, parte 2: André Bezerra! Valeu pela parceria de hoje.

Como a prova realmente aconteceu, ai sim, Felipe Pereira e eu fizemos uma foto.
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Felipe sem bigode Pereira e eu. Quase que a maldição se repete. Corrida atrasou e achei que ia ser cancelada. |
E a medalha de hoje é uma pequena dedicatória ao seu João, meu amigo e pai, que estes dias deu um susto na gente. Graças a Deus já está em casa se recuperando bem. Interessante os caminhos que a vida nos dá para que certas coisas aconteçam. Apesar de ele estar num leito de hospital, os dois dias que passamos juntos foram de uma alegria só, pois após muitos anos pudemos conversar, saber o que o outro pensa sobre tantas coisas da vida… Me sinto grato!

Próxima parada: Terceiro Desafio Cross Run/Turma do Pedal. Serão 18km em circuito Cross (três voltas de 6km) montado dentro do Parque de Exposições de Sobral, daqui 15 dias.
Balizamento: Poderia ser melhor. Contamos mais com sorte do que com bom balizamento.
Ambulância: Presente.
Hidratação: Durante a prova, foi boa. Nem sempre estava geladinha. Na chegada, não vi.
Lanche pós-prova: Não vi. Depois alguém encontrou o tesouro e parece que tinha banana e tangerina.
Medalha: “Metal” e com data da prova. Melhorou muito com relação as edições anteriores. Modelo também legal, parecendo aquelas estrelinhas de ninja.
Premiação: Pelo regulamento, troféu+medalha+”premiação” para o primeiro colocado nos 5km (masculino e feminino). Para o segundo, troféu+medalha+brindes. Já para o terceiro, troféu+medalha. Para os 10km e para os 15km, a mesma coisa, exceto que para o primeiro, seria apenas troféu+brindes.

Próxima parada: Terceiro Desafio Cross Run/Turma do Pedal. Serão 18km em circuito Cross (três voltas de 6km) montado dentro do Parque de Exposições de Sobral, daqui 15 dias.
Resumo da prova:
Kit: número de peito, camisa, viseira. Inscrições variando entre 40 e 60 reais.Balizamento: Poderia ser melhor. Contamos mais com sorte do que com bom balizamento.
Ambulância: Presente.
Hidratação: Durante a prova, foi boa. Nem sempre estava geladinha. Na chegada, não vi.
Lanche pós-prova: Não vi. Depois alguém encontrou o tesouro e parece que tinha banana e tangerina.
Medalha: “Metal” e com data da prova. Melhorou muito com relação as edições anteriores. Modelo também legal, parecendo aquelas estrelinhas de ninja.
Premiação: Pelo regulamento, troféu+medalha+”premiação” para o primeiro colocado nos 5km (masculino e feminino). Para o segundo, troféu+medalha+brindes. Já para o terceiro, troféu+medalha. Para os 10km e para os 15km, a mesma coisa, exceto que para o primeiro, seria apenas troféu+brindes.
Mais alguns registros
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Delegação da Sprint na corrida de hoje. |
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Wladir (esq.), Fabrício, Robertson e eu. |
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Eu (esq.), André Bezerra, Robertson, Quariguasi e Natalício. Somando tudo, quase 150km só nesse final de semana. |
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Eu e Fidel. Vamos em busca desses 21k, meu amigo! |
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