Pela quinta vez seguida estive na mais tradicional prova de Sobral! Lá em 2014 eu fazia a minha
primeira prova de 10km.
Inscrições gratuitas com doação de 2kg de alimentos na retirada do kit, que traz camisa, número de peito e chip, isto é, tem cronometragem. Portanto, em Sobral, sem dúvidas, é a prova com melhor custo/benefício. E, claro, fiz minha inscrição assim que soube.
Depois de Santa Quitéria, os treinos seguiram normalmente. Perdi apenas um treino por conta de vias aéreas ressecadas – clima muito seco em Sobral esses dias – e outros dois por conta do trabalho em outra cidade aos sábados. Mas deu pra manter uma rotina razoável tanto na corrida quanto na academia.
Também nesse interstício completei meus 40 aninhos. Quando eu tinha 20, imaginei que chegaria aqui careca e gordo. Graças à corrida, tô no lucro.
Nos dias que antecederam a corrida, nada demais. Apenas uma irritação no suvaco – por isso fui de camiseta – e uma câimbra na panturrilha na madrugada de sexta pra sábado. Talvez tenha sido pelo treino que fiz sexta a noite, quando tinha acabado de chegar de viagem, vi o povo correndo e fui fazer o mesmo pra matar o verme. No sábado alguns alongamentos, dicas do Mestre Chaguinha para uma melhor recuperação e pronto. Tava tudo em ordem.
Como no sábado também estava fora de Sobral, o Jailson quebrou o galho, pegou meu kit e repassou ao André Melo, com quem peguei já no local da prova. Curiosamente o meu número foi o 4000, mais uma alusão ao início da vida.
No domingo, saímos Camilla e eu aqui do distrito onde moramos e depois de 5 ou 6 quilômetros estávamos na concentração da prova, devidamente aquecidos.
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André Bezerra (esq.), Eu, Jailson, André Melo e um outro colega corredor cujo nome não sei. |
Lá, vários corredores de fora – a premiação é boa – e um bom número de corredores da
Sprint Training e da MB Sports, as maiores assessorias de Sobral. Em seguida, um alongamento, abraços nos amigos que só vemos nas provas – alguns com uma lapa de bigode que lembravam o professor Girafales – e largada às 6h30. Melhorou o horário, já que nos anos anteriores largávamos as 7h.
O percurso também sofreu uma pequena alteração, mas que pra mim ficou muito melhor. Em vez de descermos logo pela “Rua dos Bancos” – que está em obras -, passamos reto e só entramos à esquerda na praça João Pessoa, rumo à Rodoviária. Ao chegar na rua da Rodoviária, novamente esquerda e depois direita na avenida da “Ponte Nova”. Dai pra frente, mesmo percurso: na rotatória depois do Fórum entramos à esquerda, para depois virar à direita na av. Senador Fernandes Távora. Fomos até o último retorno e voltamos até o Arco, onde entramos à esquerda e subimos até o Teatro São João.
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No quilômetro 4, chegando à Av. Senador Fernandes Távora. |
Nesse ponto, mais uma mudança. E essa foi a que eu mais gostei: nada de voltar até a Praça do Abrigo. Fomos na direção da Praça do Bosque para logo em seguida já chegarmos à Boulevard João Barbosa, finalizando a prova. O percurso antigo me dava um “desespero” pois você tem a sensação de estar chegando ao final quando passa pelo Teatro, mas tem que voltar mais um tantão…
Apesar da mudança, os pontos de hidratação – que tinham sinalização de 2km, 4km, 6km e 8km – permaneceram nos mesmos locais do percurso antigo, o que confundiu um pouco a marcação dos quilômetros para quem corre sem GPS, como eu. Por exemplo, a placa dos 8km estava nos 9km! Também a água não estava geladinha como esperávamos. Por outro lado, havia muita gente no staff, sempre com muita gentileza, e o balizamento estava ótimo. O que estava péssimo, também como sempre, era a educação de uns poucos bípedes que conduzem veículos em Sobral. Num cruzamento próximo ao Teatro São João, um carro estava bem no meio e duas moças da organização quase que debruçadas sobre o capô, aos berros, para que esse bípede com guampas não avançasse nos corredores. Tão chocante que nem agradeci as moças por terem se arriscado assim.
Ao final, ainda tinha um restinho de gás para um sprint e cruzar a linha de chegada com tempo líquido de 55’01”, que representa um pace médio de 5’30” km/min. Não foi o melhor tempo da vida nos 10km mas certamente foi o melhor que pude fazer. Me senti muito bem, sem dores nem sensação de que estava fazendo mais do que eu poderia. Portanto, missão cumprida com sucesso! De 449 cabras, fui o 214º. Entre os 80 coroas da minha faixa etária, fui o 42º.
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Fim! Preparando para finalizar o cronômetro! |
Para chegar à medalha e ao lanche, o caminho estava bem indicado e foi bem intuitivo. Outra mudança positiva, ao meu ver. Nesse trecho encontrei a Terezinha, uma das organizadoras da prova. Agradeci por mais uma ótima prova e ela me perguntou o que eu tinha achado do novo percurso. Disse que achei massa e, como todos estavam dizendo o mesmo, ela disse que vai manter pro ano que vem! Oba!
Fui pra tenda da Sprint e lá ainda fiquei uns 15 minutos mergulhado no balde de gelo. Dizem que isso diminui os efeitos do açoite da corrida.
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Bremer (dir.) e eu curtindo uma de Chaves. |
Em seguida eu ia fazer uma liberação (acho que o nome é esse) mas não aguentei. A Thainá – massoterapeuta – disse que tinha muito nó nas coxas. Imagina se ela tivesse chegado na panturrilha, que deve ter engodo!
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Nessa hora eu pedi pra sair. Não aguentei a dor. |
Pra finalizar, fomos ver a premiação e Camilla ficou em segundo na sua faixa etária. Kélvia ficou em terceiro na (faixa etária) dela. Jailson fez sub-50 – um cavalo – e André Melo fez a “última” prova nos 10km. Agora vai virar Mestre, ou seja, corredor de Meia Maratona.
Próximo desafio: mais 10km no dia 30 de setembro, também em Sobral, na II Corrida do Bem-Estar. Bora que o calendário desse ano tá animado!
Resumo da prova:
Kit: Camisa (menos boa do que a de 2017) + número de peito/chip ao custo de 2kg de alimento.
Balizamento: Ok, na medida.
Ambulância: Ok, presente.
Hidratação: Ok, na medida, mas em alguns pontos estava não gelada.
Lanche pós-prova: Ok: Banana, tangerina e docinhos.
Medalha: “Metal”, mas um modelo levemente diferente da de 2017.
Premiação: Do 1º ao 5º na categoria geral e na categoria comerciário, feminino e masculino (de R$ 1.000,00, R$ 800,00, R$ 700,00, R$ 600,00 e R$ 500,00), além de premiação para a primeira colocada (e o primeiro colocado) por faixa etária no valor de R$ 500,00. Na faixa etária, os três primeiros também ganhavam medalha especial. Ainda, houve a premiação para a categoria cadeirante, no valor de R$ 500,00.
Mais alguns registros
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Alexandre (esq.), Aline, Camilla e eu. |
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Eu, Bianca e Priscila. |
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Eu, André Melo, Jailson e Aurélio. |
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Eu, Wladir, André Melo, Almir e Jailson (agachado). |
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André Melo (esq.), eu, Jailson, Aline, Quariguasi, Camilla, Kelvia, Érika e William. |
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Prof. Celso (esq.), eu, Jailson e André Melo. |
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André Bezerra (esq.), Jailson, eu, Almir, Cavalvante, André Melo. Agachados: Anderson e Elder. |
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