Pancada, punk, irada, do c@#@1&0…
Para quem gosta de correr e entende o espírito da coisa, este foi o melhor evento de Sobral este ano (na minha opinião). E olhe que não foram poucos: 11 corridas de adultos e mais 2 corridas infantis. E dessas 11 tivemos a Meia Maratona de Sobral e o Cross Run, que foram excelentes.
O Desafio Sobral x Meruoca foi idealizado pelo Celso Trindade e pelo Elder Escóssio. A primeira vez em que ouvi falar no desafio foi em dezembro de 2013, quando eu ainda nem corria. Não sei se aconteceu alguma edição de lá para cá, mas no começo desse ano o Celso já havia me contado os planos de realizar novamente o evento. “Bora”.
A divulgação foi feita através das redes sociais e quis logo fazer a minha inscrição. R$ 50,00.
Percursos: 24k (saindo do Centro de Convenções de Sobral), 12k (saindo próximo à entrada para a Palestina) e 6k (próximo ao Ytacaranha Hotel) e todo mundo chegando no Centro de Meruoca. Ônibus levando o pessoal dos 12k e dos 6k para os seus respectivos pontos de largada.
Minha preparação: basicamente aumentei o volume (quantidade de quilômetros) em novembro e dezembro e fiz alguns treinos de subida. Subia 4km, outro dia 4.3k, depois 5km… Até que um dia deu a doida e fui até a entrada para a Palestina (12km) e voltei (nunca mais volto correndo. Haja joelho). Apesar das longas subidas, minha recuperação estava boa. Em dois dias, no máximo, já encarava mais um treino sem muito mimimi. E olhe que nas últimas semanas, dificilmente o treino tinha menos do que 10k.
Na sexta pela manhã houve uma live com o briefing do event no Facebook. Celso e Wladir passando os últimos detalhes do massacre, digo, desafio.
No sábado, entrega de kits na VIP Training Academia. Nada de número de peito ou chip. Cada um tinha que desafiar a si próprio.
No domingo, largada marcada para as 5h20. Fui de carona com a Camilla e seu cunhado e ao chegarmos fomos encontrando a turma, batendo papo, etc e tal.
Perto do horário marcado, últimas orientações, alongamento, aquecimento e partida. Uma volta no Centro de Convenções para todas as distâncias e quem ia para a morte, digo, para os 24k, já subiu pela Cleto Ferreira da Ponte. Os demais (12k e 6k) foram de ônibus.
No início todo mundo feliz da vida e conversando. Os dois ônibus levando a turma dos 6k e 12k passaram por nós e houve festa.
Primeiro posto de água por volta do quilômetro quatro. Enquanto uma turma ainda curtia o sábado na churrascaria “Zé Leiteiro”, a gente passava já tendo feito muita coisa no domingo. E a Serra se apresenta bem à nossa frente.
Por volta do quilômetro seis, começa a brincadeira que vai durar mais 10 quilômetros: subir.
Sem querer, eu havia feito 80% desse trecho de subida infinita, mas dessa vez foi mais sofrido. Andei mais do que planejava. Sempre que corria uns metros, ao parar rodava tudo. Efeitos da altitude!? Falta de ar!? Para não arriscar, resolvi não forçar e caminhar mesmo…
Entre os quilômetros 9 e 10, simplesmente não consegui correr; apenas andar. Olhando a tabela acima dá pra entender o porquê. Ao todo foram 211 metros de altura. É tipo subir 70 andares pela escada. Entendeu a razão do nome “Desafio”?
Daí pra frente a situação “despiora”. Deu pra correr por quase 4 quilômetros até chegar num novo trecho de “prédio”: mais 43 andares nos quilômetros 15 e 16.
Chegamos à bifurcação que dá acesso à Alcântaras e começa uma nova corrida: mais 8km em leve descida com pernas de mulambo. Nesse trecho eu vinha com o Cesário Guimarães e quando começamos a correr novamente, é como se estivéssemos carregando, sei lá, sacas de arroz nas costas. O que foi aquilo!? Passou e deu para completar o percurso correndo – exceto na subida do Açude, uns 600 metros andando. O ônibus levando a primeira remessa de atletas passou por nós e deram gritos de apoio e incentivo (alguns “iiiiiiieeeeeiii” também). Alcancei o Lucélio “Guanabara” e terminamos o percurso de exatos 24km juntos em 3h02min, O que dá um pace médio de 7’29”.

Recebi um pastel de carne da Camilla, peguei um suco de amarelo que estavam servindo e pronto: estavam recuperadas partes das calorias que perdi pelas subidas de Meruoca. Bebi mais água, comi umas frutinhas e voltamos de ônibus para Sobral.
Excelente!
Considerando que comecei o ano também num desafio de 24k – o 6º Desafio das Pontes – e que lá era plano, então houve uma evolução. Ainda mais lembrando que em março, eu terminei a prova com dificuldade para abrir a boca de tantas dores. Foi terrível.
Domingo, não. Prova pesada, puxada, desgastante, mas que me deixou muito feliz em participar. Primeiro, por ter como um dos organizadores o Celso, de quem sou fã, muito fã. Depois, pela segurança e suporte que nos foram dados: vi duas ambulâncias (Bombeiros e Unimed), várias motos indo e vindo ao longo do percurso observando se estávamos bem ou precisando de alguma coisa, depois do quilômetro 4 tivemos água a cada 2 km – sempre gelada – e as pessoas que ali estavam (membros do staff) foram sempre gentis. Também tivemos a companhia de uma viatura da Polícia Rodoviária Estadual (PRE). E o mais legal: nada de câimbras!
Parabéns à Sprint Training pela iniciativa, disposição e inteligência em organizar o Desafio. Falo inteligência pois a limitação de inscritos foi primordial para que houvesse um suporte adequado. Totalmente excelente. Por apenas R$ 50,00 termos um evento deste tamanho e com este nível de organização? Ainda não tinha visto esta relação custo/benefício.
Agora, descanso. Provas provavelmente só em março de 2018, exatamente o Desafio das Pontes, que precisa ser exorcizada. Mas os treinos continuam, claro.
Balizamento: Na estrada não há acostamento. Então, não seria possível colocar cones. No entanto, sempre tinha alguém do Staff pelo caminho.
Ambulância: Presentes.
Hidratação: 100%.
Lanche pós-prova: Ótimo.
Medalha: “Metal”, muito bonita.
Premiação: Não houve. Era prova roots.
Para quem gosta de correr e entende o espírito da coisa, este foi o melhor evento de Sobral este ano (na minha opinião). E olhe que não foram poucos: 11 corridas de adultos e mais 2 corridas infantis. E dessas 11 tivemos a Meia Maratona de Sobral e o Cross Run, que foram excelentes.
O Desafio Sobral x Meruoca foi idealizado pelo Celso Trindade e pelo Elder Escóssio. A primeira vez em que ouvi falar no desafio foi em dezembro de 2013, quando eu ainda nem corria. Não sei se aconteceu alguma edição de lá para cá, mas no começo desse ano o Celso já havia me contado os planos de realizar novamente o evento. “Bora”.
A divulgação foi feita através das redes sociais e quis logo fazer a minha inscrição. R$ 50,00.
Percursos: 24k (saindo do Centro de Convenções de Sobral), 12k (saindo próximo à entrada para a Palestina) e 6k (próximo ao Ytacaranha Hotel) e todo mundo chegando no Centro de Meruoca. Ônibus levando o pessoal dos 12k e dos 6k para os seus respectivos pontos de largada.
Minha preparação: basicamente aumentei o volume (quantidade de quilômetros) em novembro e dezembro e fiz alguns treinos de subida. Subia 4km, outro dia 4.3k, depois 5km… Até que um dia deu a doida e fui até a entrada para a Palestina (12km) e voltei (nunca mais volto correndo. Haja joelho). Apesar das longas subidas, minha recuperação estava boa. Em dois dias, no máximo, já encarava mais um treino sem muito mimimi. E olhe que nas últimas semanas, dificilmente o treino tinha menos do que 10k.
Na sexta pela manhã houve uma live com o briefing do event no Facebook. Celso e Wladir passando os últimos detalhes do massacre, digo, desafio.
No sábado, entrega de kits na VIP Training Academia. Nada de número de peito ou chip. Cada um tinha que desafiar a si próprio.
No domingo, largada marcada para as 5h20. Fui de carona com a Camilla e seu cunhado e ao chegarmos fomos encontrando a turma, batendo papo, etc e tal.
Perto do horário marcado, últimas orientações, alongamento, aquecimento e partida. Uma volta no Centro de Convenções para todas as distâncias e quem ia para a morte, digo, para os 24k, já subiu pela Cleto Ferreira da Ponte. Os demais (12k e 6k) foram de ônibus.
No início todo mundo feliz da vida e conversando. Os dois ônibus levando a turma dos 6k e 12k passaram por nós e houve festa.
Primeiro posto de água por volta do quilômetro quatro. Enquanto uma turma ainda curtia o sábado na churrascaria “Zé Leiteiro”, a gente passava já tendo feito muita coisa no domingo. E a Serra se apresenta bem à nossa frente.
Por volta do quilômetro seis, começa a brincadeira que vai durar mais 10 quilômetros: subir.
Sem querer, eu havia feito 80% desse trecho de subida infinita, mas dessa vez foi mais sofrido. Andei mais do que planejava. Sempre que corria uns metros, ao parar rodava tudo. Efeitos da altitude!? Falta de ar!? Para não arriscar, resolvi não forçar e caminhar mesmo…
Entre os quilômetros 9 e 10, simplesmente não consegui correr; apenas andar. Olhando a tabela acima dá pra entender o porquê. Ao todo foram 211 metros de altura. É tipo subir 70 andares pela escada. Entendeu a razão do nome “Desafio”?
Daí pra frente a situação “despiora”. Deu pra correr por quase 4 quilômetros até chegar num novo trecho de “prédio”: mais 43 andares nos quilômetros 15 e 16.
Chegamos à bifurcação que dá acesso à Alcântaras e começa uma nova corrida: mais 8km em leve descida com pernas de mulambo. Nesse trecho eu vinha com o Cesário Guimarães e quando começamos a correr novamente, é como se estivéssemos carregando, sei lá, sacas de arroz nas costas. O que foi aquilo!? Passou e deu para completar o percurso correndo – exceto na subida do Açude, uns 600 metros andando. O ônibus levando a primeira remessa de atletas passou por nós e deram gritos de apoio e incentivo (alguns “iiiiiiieeeeeiii” também). Alcancei o Lucélio “Guanabara” e terminamos o percurso de exatos 24km juntos em 3h02min, O que dá um pace médio de 7’29”.

Recebi um pastel de carne da Camilla, peguei um suco de amarelo que estavam servindo e pronto: estavam recuperadas partes das calorias que perdi pelas subidas de Meruoca. Bebi mais água, comi umas frutinhas e voltamos de ônibus para Sobral.
Excelente!
Considerando que comecei o ano também num desafio de 24k – o 6º Desafio das Pontes – e que lá era plano, então houve uma evolução. Ainda mais lembrando que em março, eu terminei a prova com dificuldade para abrir a boca de tantas dores. Foi terrível.
Domingo, não. Prova pesada, puxada, desgastante, mas que me deixou muito feliz em participar. Primeiro, por ter como um dos organizadores o Celso, de quem sou fã, muito fã. Depois, pela segurança e suporte que nos foram dados: vi duas ambulâncias (Bombeiros e Unimed), várias motos indo e vindo ao longo do percurso observando se estávamos bem ou precisando de alguma coisa, depois do quilômetro 4 tivemos água a cada 2 km – sempre gelada – e as pessoas que ali estavam (membros do staff) foram sempre gentis. Também tivemos a companhia de uma viatura da Polícia Rodoviária Estadual (PRE). E o mais legal: nada de câimbras!
Parabéns à Sprint Training pela iniciativa, disposição e inteligência em organizar o Desafio. Falo inteligência pois a limitação de inscritos foi primordial para que houvesse um suporte adequado. Totalmente excelente. Por apenas R$ 50,00 termos um evento deste tamanho e com este nível de organização? Ainda não tinha visto esta relação custo/benefício.
Agora, descanso. Provas provavelmente só em março de 2018, exatamente o Desafio das Pontes, que precisa ser exorcizada. Mas os treinos continuam, claro.
Resumo da prova:
Kit: Camisa, viseira, sacolinha, garrafinha e pulserinha. Inscrição: R$ 50,00.Balizamento: Na estrada não há acostamento. Então, não seria possível colocar cones. No entanto, sempre tinha alguém do Staff pelo caminho.
Ambulância: Presentes.
Hidratação: 100%.
Lanche pós-prova: Ótimo.
Medalha: “Metal”, muito bonita.
Premiação: Não houve. Era prova roots.
Comentários
Postar um comentário