Há pouco mais de um ano, acontecia em Sobral a Corrida do Médico, organizada pelo Mauro Bonfim. Na ocasião, aconteceu o lançamento da MB Sports e começava a nascer a Sprint Training, as duas maiores assessorias de Sobral. Hoje, aconteceu o Longão de Aniversário da MB Sports com distâncias de 5km, 10km, 15km e 21km.
O investimento foi de R$ 40,00 com direito à camisa, hidratação, lanche e medalha. As inscrições podiam ser feitas até uma semana antes na tenda da assessoria (em dias de treinos) e também por transferência bancária.
Na sexta (27) à noite foi a entrega das camisas na tenda da assessoria montada no Centro de Convenções. Tudo simples e objetivo: confere o nome, pega a blusa e um adesivo para pôr no carro. Pronto. No dia seguinte, a partir das 5h estava marcada a concentração com largada às 5h30min.
Por volta de 5h saímos eu e Camilla do longínquo Renato Parente em direção ao Arco de Nossa Senhora. Cada um dos percursos tinha um professor responsável por guiar o grupo, sendo que a turma dos 15k/21k tinham percursos iguais até o quilômetro 15.
Por volta de 5h40 largaram todos. A rota dos adultos, isto é, os 21k, era relativamente simples de ser memorizada. Vai no rumo de Massapê até completar 7,5k, volta pro Arco e segue na direção oposta – Moradas da Boa Vizinhança – até completar 18k, e volta para o Arco, fechando os 21k.
No início, o grupo estava unido. Mas depois que passamos do Parque de Exposições, onde acaba a ciclovia e começa a CE 362, ai formou-se uma fila indiana e começaram a surgir alguns espaços nessa fila. Meu grupo era formado apenas por mim mesmo, mas conseguia ver sempre o começo da fila e o final. Percurso que merece altíssimo nível de atenção pois não há acostamento. Quando um ônibus vinha, eu diminuía. Algumas vezes até parava, pois vai que o vento de um bicho daqueles me jogava pra fora da pista? Em alguns pontos era ribanceira… Mas com atenção, dava para sobreviver e curtir, pois era bom o percurso. Muita subida e descida.
Em algum lugar na CE 362, o carro de apoio indicava que era hora de voltar.
Hidratação quase perfeita: a equipe de apoio seguiu os corredores ao longo do percurso e calculo que houve distribuição de água em intervalos inferiores à 2km (pelo menos até o quilômetro 13). Além do João Bruno e do fotógrafo que compunham tal equipe, ainda tinha o Felipe Pereira, que ia num pelotão mais a frente, pegava água e repassava para mim. É gente boa esse Felipe.
Também, havia um carro de apoio da Sprint Training, que ofereceu água gentilmente em um dos pontos. Como sempre, a Sprint é 10! Até foto o Celso Trindade fez.
A partir do quilômetro 13, próximo à Vila Olímpica, mais um ponto de hidratação e começa aquele pensamento ruim de querer fazer “só” 15k. Ai fiquei debatendo comigo mesmo sobre os prós e contras, mas acabei agindo que nem macho (capaz dessa expressão ser considerada de cunho machista na era atual…) e passei direto rumo as 21k. Eu tinha um motivo para fazer 21k. Ora mais.
Mas, veio a solidão.
Não via mais o pelotão da frente. Olhei para trás e não via os demais corredores. Será que eu errei o caminho? Não pode… Perguntei mais de uma vez e ficou muito claro que era isso mesmo… Só no quilômetro 17, na avenida que dá acesso ao Moradas da Boa Vizinhança, encontro o Daniel voltando já. Depois mais uns três ou quatro, dentre os quais, Hélder Almeida e Felipe Pereira, novamente me entregando um copo de água geladinha… É gente boa mesmo esse Felipe.
Logo mais a frente o carro de apoio (depois de 4km solitários, só lambendo os beiços literalmente) e mais água geladinha. O João Bruno me orientou onde seria o retorno e assim o fiz, solitariamente a partir dai. Na volta ainda o encontrei mais uma vez. Peguei dois copos, pois a partir dali (quilômetro 19), só no Arco.
Uma dorzinha no joelho devido à uma queda no dia 12 de outubro começou a incomodar de leve. Ai, quando você tenta proteger uma dor mudando um pouquinho que seja o movimento, acaba sobrecarregando outra parte. Ai vira bagunça e começa a doer tudo. Mas não me entreguei. Dei uma caminhada quando começou a aparecer a famosa dor “desviada”, mas nada muito demorado. A partir dali era só “levar as crianças para casa”, como dizia o chefe do Schumacher.
Longão de 21,8k completados em 2h14min. Pace médio de 6’10”. Quase igual ao pace da Meia Maratona de Sobral, que foi de 6’09” – só que esta foi a noite, “moleza”.
O sol estava daquele jeitinho… Nesta época do ano, 5h o dia já está claro. Imagina como fica a temperatura num mês terminado em BRO, Sobral, por volta das 7h30? Talvez isso tenha feito com que vários corredores inscritos para os 21k, tenham parado nos 15k. No dia anterior, quando fui pegar a blusa, chuto que havia uns 20 na lista dos 21k. Acho que nem 10 concluíram.
E eu, acabei com a prova. Fui o último. Mas completei. Hoje posso dormir com a consciência tranquila hahaha!
Ao final mais água geladinha, lanche e bolo de aniversário. E já que era aniversário, a gente leva a lembrancinha para casa, a medalha!

Ótimo evento. Parabéns à MB Sports pela iniciativa e realização deste longão, melhor do que muita corrida em que já estive. Vida longa à assessoria e que venham outros longões como este.
Próxima parada: 21k Maratona Terra da Luz, dia 5 de novembro.
E o motivo para que eu completasse os 21k, foi o de ofertar a medalha de hoje para a mulher mais incrível do mundo. Um presente que a vida me deu, a pessoa que me ensina diariamente e que me empurra sempre na direção do bem. E mais um monte de coisa que só interessa a nós quatro B). Feliz aniversário :*.

Balizamento: Não houve. O evento foi divulgado como treino. E quando a gente treina é na raça mesmo… Portanto, não há o que reclamar. Já sabíamos que seria assim.
Ambulância: Não houve. O evento foi divulgado como treino. E quando a gente treina é por conta de Deus e dos colegas de pista… Portanto, não há o que reclamar. Já sabíamos que seria assim.
Hidratação: Quase perfeita. Água sempre geladinha, mas entre os quilômetros 13 e 17 foi sofrido. No mais, bastante gentileza do João Bruno que estava no comando da hidratação.
Lanche pós-prova: Bolo, água e frutas.
Medalha: Acrílico, no padrão MB Sports.
Premiação: Não se aplica, foi treino.
O investimento foi de R$ 40,00 com direito à camisa, hidratação, lanche e medalha. As inscrições podiam ser feitas até uma semana antes na tenda da assessoria (em dias de treinos) e também por transferência bancária.
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Camisa simpática. Tamanho escolhido na inscrição. |
Na sexta (27) à noite foi a entrega das camisas na tenda da assessoria montada no Centro de Convenções. Tudo simples e objetivo: confere o nome, pega a blusa e um adesivo para pôr no carro. Pronto. No dia seguinte, a partir das 5h estava marcada a concentração com largada às 5h30min.
Por volta de 5h saímos eu e Camilla do longínquo Renato Parente em direção ao Arco de Nossa Senhora. Cada um dos percursos tinha um professor responsável por guiar o grupo, sendo que a turma dos 15k/21k tinham percursos iguais até o quilômetro 15.
Por volta de 5h40 largaram todos. A rota dos adultos, isto é, os 21k, era relativamente simples de ser memorizada. Vai no rumo de Massapê até completar 7,5k, volta pro Arco e segue na direção oposta – Moradas da Boa Vizinhança – até completar 18k, e volta para o Arco, fechando os 21k.
No início, o grupo estava unido. Mas depois que passamos do Parque de Exposições, onde acaba a ciclovia e começa a CE 362, ai formou-se uma fila indiana e começaram a surgir alguns espaços nessa fila. Meu grupo era formado apenas por mim mesmo, mas conseguia ver sempre o começo da fila e o final. Percurso que merece altíssimo nível de atenção pois não há acostamento. Quando um ônibus vinha, eu diminuía. Algumas vezes até parava, pois vai que o vento de um bicho daqueles me jogava pra fora da pista? Em alguns pontos era ribanceira… Mas com atenção, dava para sobreviver e curtir, pois era bom o percurso. Muita subida e descida.
Em algum lugar na CE 362, o carro de apoio indicava que era hora de voltar.
Hidratação quase perfeita: a equipe de apoio seguiu os corredores ao longo do percurso e calculo que houve distribuição de água em intervalos inferiores à 2km (pelo menos até o quilômetro 13). Além do João Bruno e do fotógrafo que compunham tal equipe, ainda tinha o Felipe Pereira, que ia num pelotão mais a frente, pegava água e repassava para mim. É gente boa esse Felipe.
Também, havia um carro de apoio da Sprint Training, que ofereceu água gentilmente em um dos pontos. Como sempre, a Sprint é 10! Até foto o Celso Trindade fez.
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Foto: Celso Trindade – Sprint Training. |
A partir do quilômetro 13, próximo à Vila Olímpica, mais um ponto de hidratação e começa aquele pensamento ruim de querer fazer “só” 15k. Ai fiquei debatendo comigo mesmo sobre os prós e contras, mas acabei agindo que nem macho (capaz dessa expressão ser considerada de cunho machista na era atual…) e passei direto rumo as 21k. Eu tinha um motivo para fazer 21k. Ora mais.
Mas, veio a solidão.
Não via mais o pelotão da frente. Olhei para trás e não via os demais corredores. Será que eu errei o caminho? Não pode… Perguntei mais de uma vez e ficou muito claro que era isso mesmo… Só no quilômetro 17, na avenida que dá acesso ao Moradas da Boa Vizinhança, encontro o Daniel voltando já. Depois mais uns três ou quatro, dentre os quais, Hélder Almeida e Felipe Pereira, novamente me entregando um copo de água geladinha… É gente boa mesmo esse Felipe.
Logo mais a frente o carro de apoio (depois de 4km solitários, só lambendo os beiços literalmente) e mais água geladinha. O João Bruno me orientou onde seria o retorno e assim o fiz, solitariamente a partir dai. Na volta ainda o encontrei mais uma vez. Peguei dois copos, pois a partir dali (quilômetro 19), só no Arco.
Uma dorzinha no joelho devido à uma queda no dia 12 de outubro começou a incomodar de leve. Ai, quando você tenta proteger uma dor mudando um pouquinho que seja o movimento, acaba sobrecarregando outra parte. Ai vira bagunça e começa a doer tudo. Mas não me entreguei. Dei uma caminhada quando começou a aparecer a famosa dor “desviada”, mas nada muito demorado. A partir dali era só “levar as crianças para casa”, como dizia o chefe do Schumacher.
Longão de 21,8k completados em 2h14min. Pace médio de 6’10”. Quase igual ao pace da Meia Maratona de Sobral, que foi de 6’09” – só que esta foi a noite, “moleza”.
O sol estava daquele jeitinho… Nesta época do ano, 5h o dia já está claro. Imagina como fica a temperatura num mês terminado em BRO, Sobral, por volta das 7h30? Talvez isso tenha feito com que vários corredores inscritos para os 21k, tenham parado nos 15k. No dia anterior, quando fui pegar a blusa, chuto que havia uns 20 na lista dos 21k. Acho que nem 10 concluíram.
E eu, acabei com a prova. Fui o último. Mas completei. Hoje posso dormir com a consciência tranquila hahaha!
Ao final mais água geladinha, lanche e bolo de aniversário. E já que era aniversário, a gente leva a lembrancinha para casa, a medalha!

Ótimo evento. Parabéns à MB Sports pela iniciativa e realização deste longão, melhor do que muita corrida em que já estive. Vida longa à assessoria e que venham outros longões como este.
Próxima parada: 21k Maratona Terra da Luz, dia 5 de novembro.
E o motivo para que eu completasse os 21k, foi o de ofertar a medalha de hoje para a mulher mais incrível do mundo. Um presente que a vida me deu, a pessoa que me ensina diariamente e que me empurra sempre na direção do bem. E mais um monte de coisa que só interessa a nós quatro B). Feliz aniversário :*.

Resumo da prova:
Kit: Camisa. Inscrição: R$ 40,00.Balizamento: Não houve. O evento foi divulgado como treino. E quando a gente treina é na raça mesmo… Portanto, não há o que reclamar. Já sabíamos que seria assim.
Ambulância: Não houve. O evento foi divulgado como treino. E quando a gente treina é por conta de Deus e dos colegas de pista… Portanto, não há o que reclamar. Já sabíamos que seria assim.
Hidratação: Quase perfeita. Água sempre geladinha, mas entre os quilômetros 13 e 17 foi sofrido. No mais, bastante gentileza do João Bruno que estava no comando da hidratação.
Lanche pós-prova: Bolo, água e frutas.
Medalha: Acrílico, no padrão MB Sports.
Premiação: Não se aplica, foi treino.
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