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#21 – Circuito das Estações 2016 – Etapa Outono



A prova que deveria ter sido a terceira do ano, foi a segunda. A que deveria ser a segunda (talvez) será a terceira.

Esse ano resolvi participar de menos eventos. Estar lá é sempre muito bom, mas a logística é sempre complicada. Viagem, acordar cedo, acordar os outros, Fortaleza perigosa, viagem de volta, etc. Menos mal que em Fortaleza tenho vizinhos corredores. Isso melhora as coisas.

Mesmo assim, ainda não dá para descartar pelo menos uma etapa dos Circuito das Estações. É uma prova cara, que não premia categorias, não premia no geral (uma cesta de produtos alimentícios pode ser chamado de premiação?), que te faz chegar ainda mais cedo para poder retirar o chip (que é reaproveitável, e isso é bom). Uma organização que te manda um código promocional para fazer a inscrição e ganhar um brinde. E ao chegar para receber o kit, não tem o tal brinde. Uma organização que te dá a possibilidade de personalizar a camisa, e quando você chega lá, seu nome não existe. E olha que eu nem me chamo Francisgleydson!

Apesar de tudo isso, é uma das poucas que “funcionam”. Você sabe qual será o percurso, a camisa é de boa qualidade e a entrega dos kits é sem susto. Ou seja, no final das contas, dentre todas as provas realizadas em Fortaleza, é uma das que você vai receber algo bem próximo daquilo que é prometido.

Já a minha corrida, bem… Foi uma semana complicada. Tenho uma prova de 15km programada para semana que vem e fiquei meio sem saber como proceder com os treinos da semana. Ok, o correto era usar a prova de hoje apenas como treino, mas quando se é assaltado na terça, isso acaba interferindo nos planos… Aliás, você acaba ficando meio sem planos.

Na sexta a tardinha, encontrei meu parceiro Válber Leão e fomos fazer um treino rapidinho, de 40 minutos. Como o Válber tá mais (bem mais) condicionado do que eu, o que era pra ser treino leve pra mim, acabou sendo em ritmo forte. Mas valeu a pena. Meio que compensou a semana praticamente sem treinos.
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Esse era o clima na chegada, já quase seis da manhã. Foto: Página da Coelce no Facebook.

Chegado o dia da prova, muita chuva, claro. Fortaleza está debaixo d’água. O Válber não foi dessa vez. Nem a Marta, nem a Rosinha. Fomos Dirceu e eu. Saímos 4:30 num frio brabo para os padrões alencarinos. Chegamos lá e ficamos na dúvida: sair do carro ou não sair; eis a questão. Fomos… Pegamos o chip e ainda estava escuro. Fomos para o aquecimento e tudo escuro. Enquanto trotava ali pela Beira-Mar, encontrei o Ed Castro que deu aquele incentivo: “Bora Marção”. Detalhe: conheci o Ed primeiro na Matrix, ops, Facebook, e depois no “mundo real”. É muito massa quando o ídolo dá um alô pro fã. Sim, o Ed é fotógrafo e admiro demais o trabalho dele.

Continuando o aquecimento, gastei uns 30 minutos no aquecimento e só parei às 6:30 em ponto, hora prevista para a largada (e tudo escuro). Mas houve um atraso e só saímos 15 minutos depois.

O percurso de sempre e acho que as pessoas de sempre. Muita gente. Até o retorno dos 5km praticamente uma procissão para quem larga do meio pra trás. Aliás, depois que comecei a correr 10km, tenho um sonho reprimido: de gritar bem ali, no retorno dos 5km: “as crianças voltam, os adultos seguem”. Lógico que não posso dizer isso. É politicamente incorreto. Em dias atuais, posso ser chamado de Petralha, Coxinha, Homofóbico, Nazista… Saudade do tempo em que no máximo eu escutaria seria um “vai te lascar, mah”.

Voltando ao percurso, a única novidade, porém anunciada e esperada, foi o açude próximo ao Marina Park. Tivemos que ir pela calçada. Mesmo assim, não deu pra escapar de algumas poças e sinto meus pés coçando até agora.

Depois de enfrentar destemidamente a subida do IML – e sem esquecer da rapadura, desta vez -, não tivemos a passagem pela Rua dos Tabajaras, o que deve ter diminuído o percurso em uns 300 metros. No assalto da terça, me levaram a moça do GPS. Depois de umas 16 ou 17 corridas, ela não estava mais ali… Então, não sei exatamente como foi o percurso.

Para encerrar, um sprint de mais ou menos uns 700, 800 metros, mas quando vi que não baixaria de uma hora, tirei o pé. Na linha de chegada, mais uma vez o Ed Castro dando aquela força e fotografando (ansioso, estou!). Ao final, 62’06”. A meta era 65′. Mesmo com os 300 metros a menos, deu certo. Recebemos essa medalha ai que mais parece uma máscara de carnaval de novela das seis.
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Chuva, chuva, chuva… Ô medalha feia. Nan!

Semana que vem, possivelmente, prova de 15km.

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