Na ideia de participar de várias provas, vi que uma bem conceituada era a corrida Gran Marquise. A edição de 2014 - a primeira - foi bastante elogiada pelos corredores. Além disso, o percurso não era o 'mesmo de sempre'. A largada seria em frente ao Hotel Gran Marquise, já no final da Beira-Mar, indo até o cais e depois subindo pela 'Avenida Almirante Henrique Sabóia' e voltando até o ponto de partida. No site não tinha o mapa completo, apenas as ruas, dobra aqui, volta ali, etc.
A prova era num preço até bom: 60 reais. Só que inscrições pela internet tem sempre um custo de algo em torno de cinco reais. Ainda vou descobrir o que estamos pagando exatamente.
Fui pegar o kit no próprio hotel na sexta-feira. Levei o comprovante e a lata de leite de casa. Opa, a inscrição era, então, 75 reais. Na média.
Algumas pessoas estavam meio agoniadas na fila. Primeiro pelo fato de estar tudo muito lento. Depois, pelo fato de não existirem camisas de tamanho G. Aquela ideia de bem conceituada estava se desfazendo... Prometeram que entregariam antes da corrida. Parece que entregaram mesmo. Com o meu kit foi tudo tranquilo.
No dia da prova, 17 de maio, como de costume cheguei bem cedo e procurei estacionar o mais próximo da largada. Aparentemente tudo certo com a organização.
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Largada bem em frente ao Hotel Gran Marquise. |
No entanto, com o passar dos minutos e o chegar dos participantes, o espaço de concentração mostrou-se pequeno. Apenas a calçada do outro lado do Hotel. Bem estreito. Mas, estava ali para correr e não para me deitar na calçada.
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Na largada. Foto: Truke Mídia. |
No horário marcado, se deu a largada. E lá fomos em direção ao cais. Ali, a primeira surpresa: o retorno se deu bem antes do que estava sinalizado no site. Mas como eu não estava gostando daquele 'clima', achei bom. Muito carro voltando de festa. Motoristas estressados, outros claramente bêbados... Só queria sair logo daquele trecho e ir para a tal Avenida Almirante Henrique Sabóia.
Sabóia. Sabóia é um sobrenome muito comum em Sobral, mas até hoje não sei quem é o Almirante.
Entramos numa avenida larga. Era a tal avenida. Comecei a reconhecer o local. De um lado comércio, do outro, trilho e casas menos pomposas. Foi ai que caiu a ficha: estávamos na famosa VIA EXPRESSA. Palco de constantes assaltos à motoristas. Ora, se os caras assaltam as pessoas de carro - e nem precisam parar no semáforo, basta uma pequena diminuição na velocidade - imagina quem está correndo com seus Nimbus, Boosts e Garmins... Eu não tinha acessório algum desses, mas vai que os bandidos achavam que sim?
Menos mal que nesse trecho tinham algumas viaturas da Autarquia Municipal de Trânsito. Mas também não sei o que eles fariam caso os corredores fossem abordados. Além do mais, não vi outras pessoas se queixando do trecho. Então, deixa quieto.
Fim de prova e tempo de 1h13min. Mas o percurso foi de 9,5 km. Não houve melhora.
Ao final, muito suco Indaiá e um balaio com sobras de rapadura... Bananas amassadas, mas ainda dentro das cascas, e maçãs. Água também. Mas tudo num aperto medonho. Passando de bandinha e pedindo passagem.
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Legal a medalha, mas pela Via Expressa? Acho que não quero mais... |
No sábado seguinte seria a Night Run. Todos dizem que prova noturna é ótimo para baixar o tempo.
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